Minha teoria da conspiração (III/IV)

  1. declarações e imagens em torno do atentado:

– a primeira declaração ainda no calor do atentado foi do próprio filho, Flávio Bolsonaro, que tuitou: “Jair Bolsonaro sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!” Ele não estava próximo ao pai no momento do atentado, e não dá para dizer que ele acompanhou o pai no translado para o hospital. Ou seja, o ataque já estava previsto e a tuitada foi feita antes de se constatar que a facada fora mais séria que o esperado?

– logo que começaram a surgir questionamentos (camisa amarela sem sangue, assim como o pano branco jogado sobre a barriga dele, faca limpa, estado de choque do paciente), surgiram inúmeros especialistas, na imprensa e nas redes sociais (que, no geral, pediam anonimato), para explicar tais situações, inclusive um que afirmou que a faca permaneceu no corpo do candidato, o que impediu a evasão do sangue (o que se comprovou falso, pois a faca entrou e saiu pela mão do esfaqueador);

– rapidamente, porém, surgiram nas redes sociais imagens da ‘camisa amarela’ com uma perfuração e sangue logo abaixo da palavra Brasil, mais para o lado esquerdo do presumível local esfaqueado; li em algum lugar, mas, infelizmente, não copiei e não encontrei mais no Google que um artista espanhol tinha desenhado a camisa, usada também para convocar passeatas pró-Bolsonaro;

– constatada a gravidade do ferimento pelos médicos da Santa Casa, que operaram Bolsonaro imediatamente (pelo SUS, aliás), os primeiros boletins médicos indicaram a impossibilidade de sua remoção para São Paulo, como desejava a família; uma equipe do Hospital Sírio-Libanês paulista foi chamada para examinar o paciente e não houve qualquer comunicado médico a respeito…

No dia seguinte mesmo, ele foi transferido – ambulância + avião + helicóptero + ambulância) para o Hospital Albert Einstein, também em São Paulo. Estranho ou, apenas, instalações mais adequadas para uma ampla cobertura da mídia e com certas facilidades para visitas de correligionários, que poderiam fotografar, filmar e retransmitir imagens do candidato para suas redes sociais?

– do mesmo modo, as primeiras manifestações médicas, ainda em Juiz de Fora, informavam que o período de recuperação seria de uma semana a 10 dias mas, após a internação no Albert Einstein passou a haver toda uma perspectiva de produzir mensagens e vídeos com Bolsonaro, a partir do apartamento do hospital para divulgação pelas redes, ele foi fotografado sentado em cadeira de rodas e havia, inclusive, uma foto sua, que já viralizou, semi deitado na cama, fazendo seu gesto característico, atirando com um rifle imaginário;

– sem mais nem menos, a equipe médica que o atendeu e operou de imediato, em Juiz de Fora, desapareceu do noticiário: o “médico do SUS”, que ganhou R$367,06 para ‘salvar a vida’ de um presidenciável, deixou de ser importante, fez apenas a obrigação dele… a imprensa desapareceu de Juiz de Fora…! Assim como aconteceu com algumas informações sobre possíveis cúmplices do agressor, imediatamente carimbadas de investigações sigilosas.

  1. as incongruências em torno do esfaqueador:

– as primeiras informações sobre Adélio Bispo de Oliveira eram de que seria um morador de rua que, apesar de ataca-lo em meio aos seguranças de Bolsonaro, foi salvo de ser linchado pelo povo por policiais,  aos quais declarou que fizera aquilo a mando de Deus; logo depois, apareceu que ele estava hospedado numa pensão há 15 dias, onde foram encontrados 04 celulares e um notebook, mas que passou frequentando uma ‘lan house’ quase todos estes dias, que era solteiro, mas tinha familiares em Montes Claros e que fora filiado ao PSOL;

– na sequência, surgiu a informação que ele estivera num clube de tiro de Florianópolis, o mesmo clube frequentado pelos filhos de Bolsonaro… informação, aliás, que não foi investigada pela imprensa e, até, já sumiu dela;

– praticamente do nada, surgiram advogados de defesa para o suposto esfaqueador… no início eram contratados pela sua igreja de Montes Claros, cidade onde ele não aparecia há mais de ano ou por um filantropo ligado à igreja, depois por interesse próprio dos advogados (por causa da repercussão do fato) e, por fim, por ‘alguéns’ que desejam se manter no anonimato (curioso que quem primeiro levantou a informação sobre o filantropo foi exatamente  ‘O Antagonista’, o mais direitista dos sites na Internet ;

– numa operação de absoluta eficiência, bem coordenada entre a Polícia Federal e os advogados do esfaqueador, ele foi ouvido por uma juíza e transferido, sem qualquer contestação, para um presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, bem longe da grande imprensa;

– agora, há notícias plantadas dando conta que a Polícia Federal está investigando outras possibilidades, a partir da localização de um cartão de crédito internacional do Banco Itaú e dois cartões da Caixa Econômica Federal, sendo um de conta corrente e outro de conta-poupança, além de extratos de contas bancárias do agressor, no quarto de pensão onde estava hospedado. Também é interessante observar que a apreensão deste material foi revelada pela revista Crusoé, que é do mesmo grupo d’O Antagonista, já citado, pertencente àquele sempre raivoso ‘profissional da opinião’ que pontifica no Manhattan Connection da Globo News (será que ainda teremos uma capa da Veja mostrando que uma sobra ‘dos milhões de Cuba para a campanha do PT’ foram usados para armar o atentado ao Bolsonaro?)

 

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