Minha teoria da conspiração (II/IV)

Vamos lá às dúvidas e contradições (que fique bem claro: em nenhum momento eu estou afirmando que não houve o atentado. Eu estou, apenas, levantando dúvidas razoáveis quanto à imediata indicação de que houve um lobo solitário que planejou e executou sozinho um atentado a um presidenciável, alguém aliás, que nem é mencionado mais pela imprensa):

  1. colete à prova de balas (mas não de faca!)

– dias antes do ‘atentado’, eu li que Bolsonaro sempre usava colete à prova de balas em suas carreatas e andanças no meio do ‘povo’ ; há matéria do UOL de 23/08 cobrindo uma passeata de Bolsonaro em Presidente Prudente/SP, mostrando claramente: ‘… fora do alcance dos apoiadores, vestiu um colete à prova de balas sob o agasalho. A reportagem do UOL presenciou o momento em que ele, correndo, desviou do caminho para adotar a proteção.’

– nem o filho nem a grande imprensa mencionaram qualquer coisa a respeito; apenas O Globo, logo depois do ataque, se apressou a publicar matéria dizendo que ele, naquele ato, estava sem colete;

– observe com atenção,  o vídeo do plantão do Jornal Nacional relativo ao momento do atentado: a edição repete, repete e repete o vídeo mas, em nenhum momento você consegue focar o esfaqueamento… nas imagens mais próximas, também repetidas, praticamente só se vê ombros, pescoço e cabeça do presidenciável.

– já a Folha de São Paulo, após o atentado, fez questão de publicar que Juiz de Fora, onde o fato aconteceu, era uma cidade tradicionalmente petista… Sabendo-se disto, Bolsonaro iria desobedecer uma norma de segurança que vinha usando ainda na pré-campanha?  Como escreveu o próprio UOL: ‘Medidas de segurança estão entre as prioridades dos eventos de Bolsonaro desde o período de pré-campanha. Durante uma palestra em Salvador, em maio, os participantes tiveram que passar por detectores de metal para assistir ao presidenciável. Em Presidente Prudente, Bolsonaro saiu em carreata até o centro da cidade. O esquema de policiamento no trajeto era ostensivo. Policiais militares exibiam armas de cano longo na beira da estrada pela qual passou a comitiva do candidato. Segundo um PM ouvido pela reportagem, havia 20 agentes da Força Tática da corporação só nas redondezas do aeroporto.’

– o colete à prova de balas protege o dorso da pessoa. Acima da gola da camiseta e a cintura não são protegidas por ele. Se a gente observar as várias fotos e vídeos sobre o atentado – sem as montagens amadoras feitas por apoiadores do candidato, como o senador Magno Malta – é possível perceber que o autor da facada, com a mão para o alto, segurando a faca embrulhada presumivelmente num jornal, desfere a facada contra o corpo de Bolsonaro e, pela sua trajetória, ela deveria atingi-lo lateralmente, num ponto qualquer da barriga, provavelmente no colete, caso ele realmente o estivesse usando;

– acontece que o candidato está sendo carregado no ombro de um apoiador, em meio ao público, ou seja, seu corpo está em contínuo movimente para cima e para baixo, para um lado e para o outro… gente querendo chegar perto, gente empurrando para a frente e para trás… nestes movimentos, a lateral do seu corpo, abaixo do colete pode ter sido alçada e a faca, que deveria bater contra um possível colete, entrou na barriga, entre ele e a coxa direita (prestem atenção no círculo vermelho da foto: onde esta a palavra Brasil na camisa e a direção que a mão semi coberta pelo presumível jornal toma);

Há um vídeo muito interessante no You Tube, Olá Ciência (reproduzido abaixo) que analisa tecnicamente vários aspectos médicos relativos ao atentado – falta de sangue no ferimento, faca sem resquícios de sangue) e que, sem intenção, mostra uma ilustração interna do abdômen humano, que, no meu entender, reforça esta possibilidade que aventei do local de entrada da faca;

– há outro fato que me chamou a atenção nas muitas imagens que vi dadas como  do atentado. Reparem nas duas fotos abaixo: todas duas são indicadas como feitas pouco antes da facada, mas quem carrega o candidato nos ombros são pessoas diferentes. Ou a imprensa mentiu e distribuiu fotos e vídeos de outros eventos ou houve um embaralhamento proposital de imagens para dificultar possíveis investigações posteriores;

 

– o vídeo mais objetivo é um que mostra o momento do ataque: a mão levantada do esfaqueador se aproximando do candidato, as mãos deste se contraindo sobre o peito e ele sendo levado para o carro com um pano branco encobrindo o tórax… Só que a facada foi no abdômen (na lateral dele, pela minha teoria,  tanto que há uma foto da operação em que um dos médicos está abaixado sobre a lateral direita dele…

– há uma foto bem sintomática das desconfianças logo levantadas sobre o atentado: publicada pela Veja, mostra Bolsonaro com intensa cara de dor, sendo carregado para o carro que o transportou para o hospital. Observe a camisa amarela: não há qualquer perfuração ou sinal de sangue no tórax… (o que é explicado pelo vídeo do Olá, Ciência)… Quando muito, a mão da vítima ‘pressiona’   lenço azul (e não um pano branco, como em outras imagens) sobre a lateral direita do abdômen, quase na cintura, local que um possível colete não alcançaria). (continua)

 

 

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