Meus pitacos quase diários (30/11 e 1º/12/2023)

Que me xinguem analistas e comentaristas, mas conhecimento é fundamental!

T.S.Eliot: “Infelizmente há momentos em que a violência é a única maneira de assegurar a justiça social.”

Quem diria? ainda se faz Jornalismo no Brasil: leituras (e vídeos) que acho importantes

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/javier-milei-pode-se-preparar-para-o-pior-por-moises-mendes/

                1 – O mais grave e triste, e irremediável, foram as 700 mil mortes, claro… mas a pandemia causou imensos outros males e prejuízos ao país. Quantas empresas foram fechadas, quantos cidadãos ficaram desempregados, quantos voltaram pro Mapa da Fome?

                – Alguma delas ou algum deles foi ou está sendo ressarcido por isto? O governo de São Paulo, ao que parece, vai fazê-lo: R$682,6 milhões pra CCR, uma concessionária de uma das linhas do metrô. É a conhecida justiça social da direita…

                2  – Coerente com a postura bolsonária, Nikolas Ferreira entrou na onda pra tentar dês(cons)truir Flávio Dino. Perdeu todos os embates. E não foi preciso o ministro demonstrar sua incoerência. As redes se encarregaram disto: na ânsia de acusar Dino de ter ligação…

                -…com traficantes, por ter entrado em favela dominada por eles, esqueceu-se que ele e seu pai faziam a mesma coisa… Também é ligado a eles?

                3 – Será que o governador do Amazonas não tinha outros assuntos mais importantes a tratar na COP-28? Questões como a seca, os incêndios florestais, o desmatamento, a invasão de reservas indígenas… Ele quer mesmo é discutir royalties pelo uso do nome com a Amazon?

 

                – Já imaginaram se o Bezos topar? Quantos descendentes das amazonas irão aparecer pra reivindicar seus direitos históricos?

                4 – Porque os bolsonaristas têm tanto medo do Flávio Dino? Desde que eles subiram ao palco político, no rastro do ex-mitô, eles dominaram tal palco. Fingidos, babando ódio, violentos, transformaram adversários em inimigos, ameaçando e amedrontando todos que os enfrrentavam…

                -…exceto o ministro da Justiça e Segurança. Se hoje já têm medo dos supremos, imaginem como estão apavorados com Flávio Dino como um deles?

                5 – Coerência não é uma característica da imprensa familiar brasileira, né mesm…? Principalmente quando o assunto tem a ver com os interesses financeiros das organizações. E o capital judeu no Brasil pesa muito neste aspecto. Se os investimentos árabes aumentarem…

                -…por aqui após a passagem de Lula por lá, certamente ficarão menos agressivos com o príncipe esquartejador.

                6 –  Não… definitivamente, não é um culto em um templo neopentecostal. Que também usa estas estranhas técnicas de esquentar a platéia, preparando-a pra peroração sobre a vontade de Deus e a necessidade dos fiéis se lembrarem do dízimo para a graça Dele.

                – Neste caso, trata-se de um coachee treinando adultos a pular obstáculos ao enfrentar a vida. Nos meus tempos, quem nos ensinava isto ainda crianças eram pais e professores. Parece que eles perderam a utilidade.

                7 – A Excelência de Xanxerê/SC, juíza que bombou nas redes por destratar testemunha (bocudo!) em uma audiência, foi rapidamente suspensa das funções e pediu licença pra tratamento de saúde. Há atenuantes pra sua atitude, dizem alguns: ela tem transtorno bipolar…

                – Fica, então, a dúvida: juízes com problemas de saúde mental diagnosticados, mesmo em tratamento, têm condições de julgar alguma coisa?

8 – A baixaria vai continuar. É óbvio que Michelle está à altura do marido. Deve ter aprendido muito com a convivência e nos tempos que trabalhou na Câmara Minha dúvida é se Gleisi, educada em colégios de freira, líder, estudantil, advogada, senadora, ministra vai baixar o nível.

                – Deputada federal eleita em 1993, ela conhece bem os bastidores da Câmara. E todos os seus mexericos… Michelle vai arriscar?

                9 – O senador Kajuru é polêmico… Sempre foi, desde os tempos de comentarista esportivo em Goiânia. Folclorizou-se um tanto no Senado, principalmente depois da história da prótese peniana. Mas sabe fazer uma crítica necessária, que costuma calar colegas imbecis.

10 – Minas tinha uma tradição de eleger parlamentares conservadores com enorme habilidade política pra equilibrar as forças divergentes no Congresso. Conversa ao pé do ouvido é melhor que berros. Montanhas nos tornaram menos emotivos e mais introspectivos.

– Os tempos são outros. Mudou Minas ou a destruição das montanhas pelas mineradoras está mudando os mineiros? Resultantes catastróficas: Nikolas e Cleitinho…

11 – Parece-me que os supremos gostaram dos embates com o ex-mitô e demais asseclas. As discussões em plenário não eram raras, mas um ministro decidir uma questão monocraticamente contra decisão de outro ministro é algo que foge à tradição.

– Nunes Marques e Mendonça que se cuidem… suas interpretações da Constituição não devem ser pautadas por suas convicções bolsonárias.

                12 –  Recentemente, um velho amigo fez uma observação sobre as exuberantes cabeleiras de lideranças de direita, perguntando se isto seria uma tentativa do fascismo moderno de se enturmar ainda mais  com os jovens, que já vinham conquistando através das redes sociais.

– Retruquei que era pouco provável, lembrando que o ex-mitô usava cabelos bem cortados, lembrança de seus tempos de quartel. Ele me olhou zombeteiro e cantarolou:

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